quinta-feira, 5 de maio de 2011

União afetiva de homossexuais: polêmica à vista

O Supremo Tribunal Federal retoma hoje o julgamento da união afetiva entre homossexuais. Este assunta aguça, principalmente, os segmentos religiosos da sociedade.

Quando fala-se em "união afetiva", refere-se ao que estabelece o Código Civil Brasileiro. Em outras palavras, o homossexual poderá ter direito à pensão após a morte do cônjuge e até mesmo adotar crianças.

O simples fato de concordar com a "união afetiva" deste grupo social não quer dizer que eu concorde com certos comportamentos de alguns. Ora, se eles pagam impostos e votam, por que não podem exigir os seus direitos? O próprio Título II da Constituição de 1988 menciona muito bem: "Dos Direitos e Garantias Fundamentais". Vejo que nem todos têm esse direito.

É uma pena que no Brasil, religião e política se misturam. Nossos ilustres políticos e autoridades judiciárias esquecem que governam e julgam para o povo, e não, para suas instituições religiosas. Cabe ressaltar que cada um segue seu princípio moral, mas quando se pensa num todo, a sua moralidade fica em casa.

Volto a repetir, sou a favor da união afetiva entre os homossexuais, o que não quer dizer que sou a favor certos comportamentos de alguns deles. Acho que o bom senso e o respeito devem prevalecer acima de qualquer religião. Afinal, cada um faz da sua vida o que bem entende.

Um comentário:

  1. Concordo com isso, nada de sair cantando as pessoas, assim como qualquer ser humano sai por ai fazendo, mulher , homem heteroafetivo ou homo, acho que respeito é bom e cabe em qualquer lugar.
    Com relação a política é uma vergonha, por que como ja dito eles ocupam cargos, suas convicções e "achismos" devem ser subjetivas e ficar em casa e não em seu cargo.

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