sábado, 25 de junho de 2011

Rio de Janeiro: a mãe dá a luz e a Light quase tira a sua vida

O carioca tem que andar nas ruas com a máxima cautela. Não é por causa da violência não, e sim, com o risco de um bueiro explodir. Só neste mês foram três explosões nas caixas subterrâneas da Light, empresa que fornece energia elétrica aos moradores da cidade do Rio de Janeiro.


Hoje (dia 25/06/2011) aconteceu mais uma explosão de bueiro no bairro de Copacabana. Segundo a Light, as equipes de manutenção permanecem no local e não houve a necessidade de suspender o fornecimento de luz na região. Felizmente, não houve vítimas.


O mais impressionante disso tudo é que a empresa sabe que a toda a fiação da cidade é antiga e a qualquer momento pode acontecer uma nova explosão. Será que tem que acontecer uma vítima fatal para tomar providências? Cabe ressaltar que já aconteceram duas explosões envolvendo vítimas com queimaduras graves.


É inaceitável que uma cidade que vai sediar os Jogos Mundiais Militares neste ano, a final da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, não ofereça aos moradores um serviço básico como o fornecimento de energia elétrica sem o risco de o cidadão voar junto com o tampa do bueiro.


Recentemente, houve aumento na conta de luz do carioca. Ora, se houve aumento, achamos, na teoria, que a Light vai prestar um serviço de qualidade, um serviço que satisfaça a população, mas não é isso que presenciamos.


Você, leitor, acha que acabou a lista de descasos da Light? Na última quarta-feira (22/05/2011), uma criança de três anos morreu esmagada por um poste de madeira da mesma empresa em Nova Iguaçu, cidade da Baixada Fluminense. A companhia, por meio de nota, informou aos veículos de comunicação do estado do Rio de Janeiro que um novo poste foi instalado e que a família da criança receberá todo o apoio.


Como tudo no Brasil só se resolve quando acontece uma tragédia, a Light pediu aos moradores da região onde aconteceu o acidente que informe a existência de outros postes que estejam com as mesmas condições daquele que vitimou a criança.


Autolá, mas não é o povo que tem que fiscalizar se um poste está caindo ou não. A iniciativa tinha que vir da própria Light, e não, de moradores. Não adianta só cobrar a conta de luz no final do mês, tem que fiscalizar espontaneamente. Quem presta um serviço tem que zelar pelos seus consumidores.

Saiba mais:


Explosão de bueiro em Copacabana: http://migre.me/57nhk


Acidente fatal em Nova Iguaçu: http://migre.me/57ncA

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